PAI-PJ: os "intratáveis" entre o sistema de saúde e o sistema penal
Em nosso quarto vídeo do Ciclo de Diálogos Desmedidos, Simone Mainieri Paulon (Professora e Coordenadora do PPG em Psicologia Social e Institucional da UFRGS e Coordenadora Adjunta do Programa de Extensão DES'MEDIDA) e Moysés da Fontoura Pinto Neto (Professor do PPG em Educação da ULBRA e integrante da Equipe Coordenadora do Programa de Extensão DES'MEDIDA) conversam com a psicóloga e psicanalista Fernanda Otoni de Barros-Brisset. Fernanda Otoni é doutora em Ciências Humanas - Sociologia e Política (UFMG), docente colaboradora do Curso de Mestrado em Psicologia da Universidade Federal São João Del-Rei, supervisora dos serviços de saúde mental da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e coordenadora do Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário Portador de Sofrimento Mental (PAI-PJ), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Nesse diálogo para lá de desmedido, Fernanda nos conta aspectos importantes da história do PAI-PJ, que serviu de inspiração para a criação do DES'MEDIDA. Como podemos verificar no texto de apresentação do site do PAI-PJ, o programa busca trabalhar no acompanhamento dos processos judiciais com indicativos de incidente de insanidade mental, ou já sentenciados com medida de segurança, bem como outros tipos de processo, onde a autoridade judicial julgue importante a inclusão do réu/sentenciado na metodologia do PAI-PJ, auxiliando o Juiz na aplicação e execução da sentença e na promoção da inserção social do sentenciado. Esse trabalho de inserção é desenvolvido através do acompanhamento caso a caso, considerando a sua singularidade clínica, social e jurídica, secretariando o paciente judiciário, em sua construção do laço com a família, comunidade e/ou território social. Ficou interessado? Assista o vídeo e conheça melhor o programa e as ideias de sua coordenadora, Fernanda Otoni.
